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Oi de novo. E aí, tudo beleza? Por aqui, tudo indo. Mas, naquela base, como diria o Luciano Huck: ‘Loucura, loucura, loucura!!!” Então, os meus dias têm sido muito atribulados. Semana passada foi apertadinha, não tive tempo para nada, pois fiquei em reunião de trabalho em horário integral todos os dias e só depois que ela terminava é que conseguia fazer mais alguma coisa para não atrasar demais o resto das atividades. E em casa, era a correria final para a chegada da mamãe. E ela chegou. A minha ‘véinha’ já está morando conosco. Estamos em novos tempos e a adaptação não está nada fácil. Mas que estou (aliás, eu e o Vi estamos) levando com muita boa vontade e carinho. E, apesar do extremo cansaço devido a tudo que ainda temos que providenciar , administrar etc. está tudo bem.
A casa está de pernas pro ar, com caixas e sacolas pela sala, parte das coisas dela que ainda não acabei de guardar. E tudo que é nosso e tivemos que deslocar, ainda sem saber onde guardar, está entulhado no nosso quarto. Uma muvuca daquelas, que até uma criatura tão bagunceira como eu sou se arrepia, só de ver e pensar. O quarto dela já está montadinho, faltam agora os detalhes (quadrinhos, bibelôs etc. dela) que ainda estou desembalando e vou arrumar com calma, para que o ambiente dela fique bem fofinho, como era antes na casa do meu irmão. Comprei uma cortina nova para o quarto dela, muito bonitinha, que vai dar um toque especial. Enquanto procurava por algo assim, clarinho e ao mesmo tempo ‘pra cima’, me senti como se estivesse preparando o quarto de um filho que está p/ chegar. E não deixa de ser isso mesmo. Eu e o Vi estamos como ‘novos pais’ de uma bebezona de 81 anos. E que bebezona, só vendo! UFA!!!! Com carinho, paciência e muita boa vontade, mas ainda aprendendo a viver esta nova fase, em que a responsabilidade é imensa, muita coisa para administrar que antes não nos afetava, mas vamos levando e temos certeza de que daremos conta. De repente, o ritmo em casa mudou, o movimento é outro, a privacidade reduziu demais, tudo está muito diferente e temos, além da mamãe, mais pelo menos 2 (em alguns momentos são 3) novas pessoas circulando pela casa. São as acompanhantes_cuidadoras e a nossa ajudante para limpeza, organização e cozinha etc.). Algo com que temos que nos acostumar (até poucos dias éramos 3 adultos em casa e nada mais). E um monte de coisas para cuidar com muita atenção. Mas, daremos conta. E não estamos reclamando não, até porque nós escolhemos isto e temos certeza de que foi uma decisão certa. O Vi como sempre sendo um parceiro e tanto, mais que um ótimo genro tem sido um filho para ela que, infelizmente, no estado em que está nem se dá conta disto. Mas é beneficiada e é isto que importa. E por aí vai. Logo logo, se Deus quiser, estarei mais tranquilinha e mais conectada por aqui! Enquanto isto, demoro um pouquinho, mas apareço, com certeza. Tenho dormido muito pouco, quase nada, pois durante a madrugada ela tem feito um fuzuê que eu chamo, brincando, de “serenatas”, mas na verdade são momentos em que acorda totalmente confusa e passa um bom tempo criando muito caso, gritando, falando coisas desconectas, exigindo que a gente faça coisas (ir ao banco de madrugada para contar todo o dinheiro dela, ou ir à administração daquele hospital onde ela pensa que está para exigir um laudo e a liberação dela que não está doente, ou ir a um juiz para requerer uma atitude contra quem está cerceando a liberdade dela, é sempre uma história sem pé nem cabeça que a gente finge que está mesmo acontecendo e aos poucos vai tentando mudar a forma dela pensar e acalmá-la). É cada coisa que ela imagina e vivencia a cada 'serenata' destas, mesmo com os remedinhos em dia. Mesmo tendo sempre uma acompanhante com ela, inclusive à noite, não conseguimos abstrair, fingir que nada está acontecendo e acabamos levantando e participando da história, procurando ajudar, ver o que podemos fazer para acalmá-la. E não nego, depois que passa o surto dela e o nosso cansaço, tem horas que eu deito e dou uma choradinha básica, mas depois eu começo mesmo é a rir de tudo e das coisas que ela fala, algumas são mesmo hilárias. Dá pena, mas se a gente não levar com leveza e bom humor, sempre que possível, acabamos ficando piores que ela. E não está nos meus planos isto né? E eu, como estou então, nesta história? Ah, vou indo! Tentando manter-me serena, buscando mais um aprendizado também nesta situação, procurando sempre encontrar mais um jeitinho de ela ficar bem e seguindo. Importante: muito engajada nesta etapa diferentona, mas sem me deixar de lado. Sem usar isto como desculpa para chutar o balde ou me largar. Ao contrário, isto me mostra mais ainda a importância de viver cada vez melhor o HOJE, plantando um amanhã legalzinho, no que depender de mim. O resto é com Deus, claro. Atrasei um pouco, mas finalmente consegui me organizar e fiz esta semana 4 exames dos que foram solicitados pela médica, já que antes eu não tinha conseguido fôlego para agendar. Mas agora já estão feitos : utrassonografia das mamas, da tireóide, abdômen total e transvaginal. O resultado oficial sai daqui a 2 dias, mas a médica que fez o exame já me disse que está tudo belezoca, que bom! Agora tenho os exames laboratoriais, vou tentar fazer no sábado cedinho. Aí, com os resultados, voltarei na médica para avaliação e ver o que (e se) é preciso fazer. A alimentação está legal. Ontem dei uma abusadinha no almoço, mas pudera, almoço da nossa equipe no Siri, onde comi um risoto de camarão que considero imperdível. Aí, comi mais do que é o meu normal em uma refeição, mas valeu a pena. Fora isto, está tudo direitinho mesmo. Agora temos, por causa da mudança da mamãe, uma ajudante que faz comida em casa e sempre deixa uma variedade maior de coisas prontas p/ ela ter mais opções, já que o paladar muda muito, nem sempre está muito a fim de comer direito e havendo diversidade acabamos estimulando-a mais. Mas isto não está me afetando, mesmo quando há algo mais apetitoso pronto, eu continuo no meu esquema, que não é ‘a perfeição’, mas é legalzinho. No fim de semana fiz pudim depois de séculos, porque havia prometido à véinha e comi apenas 2 pedacinhos pequenos, em momentos diferentes. O Vi também está no controle, já que não quer jogar fora os quase 9 kg que emagreceu com os cuidados por conta das pedras na vesícula e depois da cirurgia. Então, tudo no controle. Não tive oportunidade de aferir, mas nestes dias sinto algumas calças novamente mais soltinhas, que bom. Então, é isso. Estou mesmo atarantada, mas estou na área, se derrubar é pênalti. Vim dar notícias, pedir novamente desculpas por não estar sendo tão presente quanto gostaria, tanto aqui como no cantinho de vocês, agradecer mais uma vez pela companhia carinhosa e dizer que eu desejo que todos estejam bem, indo em frente sempre, com fé em Deus e em si mesmos ok? Beijocas e ‘inté’.
Escrito por Beth ?s 18h25
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Mais uma vez, fiquei muito tempo ausente daqui. Bem que tentei vir antes, mas não deu. Por aqui tudo bem. Tudo segue em frente. Às vezes muito bem, outras vezes mais ou menos. Mas segue. Nada de ficar estacionada, certo?
O maridão operou a vesícula na semana passada, tudo correu bem, graças a Deus. Agora ele está se recuperando, em repouso e mantendo uma dieta bem enxutinha. E quem vai ficando enxuto é ele! Vejam como são as coisas: com todas as mudanças que implantamos em nossa vida nestes 6 anos, com tudo que melhoramos no cardápio diário, muito foi conseguido por ambos. Mas bastou vir um quiprocozinho na saúde, uma ordem médica de fechar ainda mais a boquinha e, seguidas estas orientações, a gente viu um resultado fantástico nele.
Em pouco mais de 1 mês, mandou 7 quilos pro espaço. Comendo bem, apenas tirando totalmente a gordura, quando antes ela era moderada, equilibrada, na medida para um cardápio saudável. Mas bastou tirá-la de vez e pronto.
Estávamos falando sobre isto hoje, no café da manhã. Em como a gente SE ACHA por ter uma rotina tão mais equilibradinha, tão saudavelzinha etc. e numa hora destas, em que é preciso ficar ainda mais rigoroso e disciplinado, a gente percebe que pode fazer tão melhor, que pode perfeitamente abrir mão de mais algumas coisas no dia-a-dia sem ser um pobre-coitado. E como estas coisas, por mais leves que pareçam, ainda contribuem para um peso extra, para riscos desnecessários. Não vou pregar a neura, longe disso. Até porque comigo não funcionaria algo assim. Mas, vejam só: ele continuou comendo pão, massas, biscoito na mesma medida de antes, que era algo controlado, com algumas vezes um excessozinho básico, que faz parte, só tirou o pouco a médio de gordura que consumia. E foram 7 kg embora. Aí, perguntei a ele: '-O que, afinal de contas, foi tãooooo mudado assim?' E nem ele sabia responder. Aí, avaliamos: foi uma ou duas fatias de frios no café da manhã e na refeição noturna (peito de peru, ou de chester, ou algo assim), mais uma ou duas fatias de queijo amarelo (muitas vezes o branco etc.), foi parar com a salsichinha (mesmo a de peru light), foi tirar do dia-a-dia coisas que são bem menos gordurosas e pesadas do que tantas outras, mas que a gente, definitivamente, ainda assim não precisa consumir todo dia. E foi evitar aquela ‘coisinha extra’ no prato do almoço, que tinha sempre salada, carne magra, cereal etc. mas sempre acabava levando um salgadinhozinho extra. Que não mata ninguém, mas somado com outra ‘coisinhazinha’ da outra refeição e aquele outro ‘aquilozinho’ de antes, faz sim diferença. Tudo no diminutivozinho, para menosprezar né? hahaha E pensei que a gente pode perfeitamente aprender até com isso. Claro que ele logo estará liberado pelo médico para comer moderadamente coisas de que teve que abrir mão neste período. Mas é claro também que nós vamos aproveitar esta lição e este resultado bacana p/ dar um aperto a mais na rotina, deixar certas coisas para uma vez ou outra, mesmo sendo leves, lights etc. Ele emagreceu 7 kg e eu fiquei na mesma, porque não saí chutando o pau da barraca (até chutei, um diazinho ou outro apenas), mas também não me restringi tanto quanto ele. E querem saber? Ai que invejaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! (não do problema de saúde, mas do resultado dele) Hahahahah
Bom, eu vim hoje rapidamente, para dar notícias. No mais, está tudo belezinha sim. Ah, claro que tem uma coisa e outra que não está nada belezinha, mas depois vai ficar. Ando cansadíssima, não nego. Bem esgotadinha.
É a preocupação toda que tive com ele na cirurgia e os cuidados pós-cirúrgicos, somados à IRA pela criatura que marcou de ir lá em casa fazer faxina e deixar comida pronta para vários dias e simplesmente NÃO APARECEU E NEM DEU SATISFAÇÃO, são as contas chegando de novo e eu pensando no nó em pingo d´água para saldá-las, é trabalho pra caramba que tem me retido até mais tarde na empresa (mas por opção minha, que não gosto de furar meus cronogramas), é a mamãe cada dia mais surtada e a mudança dela lá pra casa que ainda não aconteceu, mas agora está por pouquíssimos dias etc. etc. etc. etc.
Aí, como eu realmente ‘cantei pra Mulher Maravilha subir’ e me permito, sim, mesmo a contragosto, sentir as coisas, sofrer, me fragilizar, tem horas que não fico lá grande coisa, sabem? O emocional dá uma pifadinha. Mas, respiro fundo, solto um palavrão, dou um sorriso, falo uma bobagem e... sigo. SEMPRE. Dar a volta por cima é a minha especialidade.
"O problema não é inventar. É ser inventado hora após hora e nunca ficar pronta nossa edição convincente." Carlos Drummond de Andrade Desejo que todos estejam bem, agradeço todo o carinho, a companhia e a força que vocês não me negam, e agradeço também o envio de energia positiva para o meu amorzão, ta? Fiquem com Deus e vamos que vamos! Beijos.
Escrito por Beth ?s 18h02
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